sexta-feira, 29 de julho de 2011

Como está a sua mente?

A foto abaixo tem os dizeres: "98 percent of all men don't see a frog here. FHM. Men are like that."
Traduzindo do Alemão "98 por cento de todos os homens não vêem uma rã aqui. FHM. Os homens são assim."

Vou acreditar que você viu uma rã, ok?





segunda-feira, 11 de julho de 2011

Momento de Sabedoria.


"Escolha bem o lugar onde você vai morar: Não pode ser tão perto da casa da sogra,
que ela vá te visitar de chinelos, nem tão longe que ela vá com as malas.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Porque eu não quero um iPad (ainda)


Quando inventaram o cinema falado, um “gênio" alertou: “Vai ser um fracasso, as pessoas não vão mais poder dormir no cinema!” Penso nesse cara toda vez em que aparece alguém querendo ser visionário. Gente que adivinha o futuro costuma falar muita bobagem. Ok, dizem que o iPad é o futuro. E dessa vez acredito que os visionários acertaram. O problema é que esse “futuro” me assusta. Por quê? Cito duas cenas reais:

Supermercado, oito da noite. Na minha frente na fila do caixa, um clone da Fernanda Young, com aquela indefectível cara de cu, fuça no seu Ipad enquanto espera com ar blasé a operadora passar as compras. O que ela estaria fazendo de tão importante no aparelinho? Trabalhando? Não: jogando Farmville. As cenouras não podiam esperar cinco minutos? Aparentemente, não.

No dia seguinte, vou a uma padaria. Ao meu lado, senta-se um sujeito que parecia ter tirado sua roupa do catálogo do “publicitário moderno”: camisa quadriculada, munhequeira, piercing e óculos escuros gigantes – corto meu pulso se ele não era “produtor” ou “designer”. O cara não desgrudava do maldito aparelho nem para pegar pão de queijo. Lia como se estivesse descobrindo o sentido da existência. Sartre? Tolstoi? Não, Revista Caras.

Excesso de conectividade não nos transforma, necessariamente, em pessoas mais produtivas ou inteligentes. Pode nos deixar mais boçais e fúteis. Shakespeare não tinha nem uma máquina Olivetti para escrever. Se usasse um computador talvez ele tivesse perdido o tempo jogando paciência. Não sei.

Não embargo fácil em novas manias. Aposto que na Alemanha da década de 30 muita gente viu aquela molecada loira com um braço levantado e suástica no peito e achou que fosse a nova onda. 10 anos depois eles descobriram que nem toda “nova onda" é uma boa. Talvez o sujeito que inventou a roda se arrependesse da invenção se descobrisse as barbaridades que fazemos no trânsito hoje.

Eu sei, o iPad é sen-sa-ci-o-nal, posso ler livros do mundo inteiro, etc. Eu vou acabar comprando um. Mas não sou do tipo que adere a qualquer novidade logo de cara. Sou geneticamente cético. Demorei um pouco para ter celular, twitter, etc. E, mesmo assim, já falei muito mal deles neste post e neste aqui. Prefiro que todos sigam bovinamente a nova mania. Se não resultar na Polônia invadida, ai beleza, eu embarco.

Por: Walter Carrilho

A vídeo do pandinha espirrando é fofo. Mas eu não preciso vê-lo na fila do banco, certo?