As ruas são sarjetas dilatadas e essa sarjetas estão cheias de sangue.
quando os bueiros finalmente transbordarem, todos os ratos irão se afogar.
A imundice acumulada de todo o sexo e matanças que praticaram vai espumar até suas cinturas e todos os políticos e rameiras olharão para cima,
gritando “salve-nos”... e, do alto, eu vou sussurrar: “não”.
Porque existe o bem e existe o mal. O mal deve ser punido.
Mesmo no dia do juízo final, isso não irá mudar.
Mas tem muitos merecendo pagar... e tão pouco tempo.
O mundo desgovernado não é moldado por forças metafísicas.
Não é Deus que mata as crianças,
não é o acaso que as trucida,
nem é o destino que as dá de comer aos cães.
Somos nós. Só nós.
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